Pular para o conteúdo principal

Papel de fibra de cana de açúcar promete zero árvores no chão

Economizar papel é uma das primeiras bandeiras levantadas por empresas quando querem se dizer “verdes”. Faz sentido já que é bastante fácil colocar em prática e ainda reduz custos para a empresa, como aliás costuma acontecer com muitas iniciativas de foco ambiental embora poucos percebam isso.
Fazer anotações no próprio computador, ao invés do papel, ler documentos sem imprimir, salvar comprovantes bancários no computador e não impressos, enfim, as formas são muitas, mas, ao contrário do que se dizia há alguns anos, o computador não reduziu o consumo de papel, pelo contrário, o crescimento é constante. Pensando nisso, a empresa estadunidense TreeZero diz ter encontrado uma alternativa “100% amiga das árvores”
Ao invés de cortar árvores, o papel “TreeFrog” é produzido com fibra de cana-de-açúcar, ou seja, a sobra da extração do açúcar ou etanol. Além disso não utiliza cloro e exige de 10 a 15% menos produtos para o embranquecimento. Como um bom papel que preze pela sustentabilidade, o TreeFrog é reciclável através dos mesmos processos utilizados em papéis comuns de eucaliptos ou pinheiros. O produto ainda não está disponível no Brasil.
Enquanto a matéria prima vier da sobra da cana-de-açúcar já plantada para extrair etanol ou açúcar, não há o que se questionar. A dúvida fica a partir do momento em que áreas forem plantadas com a intenção de produzir este papel.
Uma árvore (eucalipto ou pinheiro) pode demorar até 10 anos para chegar a fase de corte, enquanto a cana se renova a cada dois anos, ou seja, cinco vezes mais produção. Será? Suponho que 1m² de terra para plantio de eucalipto produza algumas vezes mais que 1m² de cana-de-açúcar, e precisaríamos ainda pesar o potencial de absorção de CO2 das duas opções durante a fase de crescimento e o impacto no solo. Não tá fácil pra ninguém ser eco…
Fonte: Eco4planet                                         Via: @alinelemos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Casas Sustentáveis

Diversos modelos e ideias ou projetos de casas sustentáveis bem legais! Divirta-se e apreciem os modelos sem moderação! Captação de água e circulação de ar que mantém a temperatura agradável.  Ideias para aplicar em casas já construídas! Telhado verde! Tendência e obrigatoriedade em alguns países! Este modelo apresenta novas tecnologias! Lâmpadas com energia eólica! Captação de água e armazenamento. Fonte: Bioconservation

Aprenda a produzir gás metano em casa com um Biodigestor Caseiro

A geração de lixo, felizmente, pode ser uma aliada ao seu bolso e ao meio ambiente. A produção de gás natural é feita a partir do processo anaeróbionatural de decomposição realizado dentro de um biodigestor, o qual produz em especial o gás metano que tem um potencial de agravamento do efeito estufa muito maior do que o CO². Por conta disso, a utilização do metano como combustível -para fogões, por exemplo- passa a se tornar uma alternativa mais limpa, pois a partir desse processo você evita que metano seja liberado para a atmosfera naturalmente. Além disso, outro ponto positivo para a adaptação de um biodigestor caseiro é a autonomia gerada pela produção residencial do gás, pois após feito o biodigestor, você não precisará mais se preocupar em comprar gás butano. Já podem ser encontrados vários tipos de biodigestores a venda por um preço não tão elevado, contudo, essas câmaras de decomposição possuem um funcionamento tão simples a ponto de você poder produzir o seu próprio bio

Como Assentar um Piso Drenante?

O piso drenante não é apenas um piso pré moldado em placas de concreto drenante, é na verdade um sistema que engloba os materiais de assentamento formando uma escala granulométrica que drena as águas pluviais para o solo. As placas de piso não podem ser assentadas diretamente sobre a terra, pois a mesma irá entupir os vazios da placa de concreto evitando o correto funcionamento. A placa drenante deve ser assentada em um colchão drenante da seguinte forma de acordo com o manual técnico da Segato Pisos do Brasil: -Espalhar sobre o solo compactado uma camada de brita de aproximadamente 12cm de espessura. -Sobre a camada de brita, espalhar uma camada de Areia de aproximadamente 7cm de espessura. -Fazer colocação das placas usando uma linha de nylon para orientar no alinhamento e nivelamento. -A colocação tem que ser feita de forma que as peças fiquem travadas. Seguindo essas regras, teremos um piso ecologicamente correto podendo participar dos projetos com princípios